Se a história que te contam não é a que você deseja ouvir, então faça você mesmo sua própria história. Não caia na lábia dos eternos manda-chuvas que querem que você escute o que eles têm pra te dizer. Cuidado! Vai na contramão e responde para eles a verdadeira história, de sofrimento, de alegria, de angústias e de vitórias do teu povo. Vai lá e mostra na cara deles que foi o teu povo que fez com que eles chegassem onde eles estão hoje e agora eles dão as costas para nós. Não pára, levanta, revida. Sem violência, mas com muita precisão, com precisão nas palavras que são as tuas armas e estão em tuas mãos, em tua boca, em todo teu corpo. Se quiserem te calar, se alia aos teus iguais e parte pra cima, a história é longa e a estrada é comprida. Joga para eles todas as mazelas que jogaram pra você e muda de vez esta história. O que começou nas tribos, nas senzalas e também nas casas-grande é a verdadeira história da gente. Três povos totalmente distintos que deu origem a um novo povo, forte, batalhador, bem-humorado e alegre. Aquela misturada toda entre índios, negros e portugueses, não portugueses puros, mas portugueses do Brasil, é que fez a nossa verdadeira história que é muito bonita, porém muito distorcida também. Distorcida por aqueles que querem manter o poder nas mãos e esquecem das suas verdadeiras origens. Esquece a história que eles te contam e conta a verdadeira história do teu povo. Faz igual a Elisa Lucinda: "Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!"...
Um comentário:
Parece até que vc se inspirou nos discursos libertários da época da ditadura ou das Diretas Já!
Massa.
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