"Eu vi o tempo brincando ao redor do caminho daquele menino"...

terça-feira, 28 de junho de 2011

"Eu, Robô" ou Quantos gigabytes cabem na minha cabeça?...

O meu jeito nordestino de falar misturado com minha vontade rock n’ roll de gritar dão o tom de um futuro que insiste em não chegar. A idéia de um admirável mundo novo com suas tantas tecnologias me fascina e preocupa ao mesmo tempo. Humanizar robôs, robotizar humanos, aonde chegaremos com isso?
Quantos gigabytes cabem na minha cabeça? E eu entro na minha rede social, onde me balanço sozinho, sem ninguém ao lado para trocar uma idéia, somente avatares de gente que eu nem conheço bem. Quem é você? Quem sou eu? Você é real ou está apenas se fazendo? Personagens de nós mesmos? Brincando de ser outra pessoa, fingindo não ser ninguém.
Nesse canibalismo virtual, eu devoro o Pessoa, eu como pessoas, tudo sem sair de casa, “com a coragem que a distância dá”, com a segurança que a tela proporciona. Vou inverter os valores, destruir os preconceitos, “sentir com inteligência, pensar com emoção”. Só lembro que no final teremos de fazer o oposto, voltar ao normal, desumanizar robôs, desrobotizar humanos, ou então, a vida não será mais real...

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