"Eu vi o tempo brincando ao redor do caminho daquele menino"...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mais do mesmo de novo...

De todas essas teorias científicas que andam falando por aí, creio que me encaixo mais no relativismo. Serei eu um relativista? Depende. Vê? Pra mim tudo depende de outra coisa, tudo tem que ter um E SE...
Na literatura, creio que sou um barroco, as antíteses, os paradoxos, as contradições, os opostos me atraem e se atraem por si só. Tem coisa melhor do que confundir as idéias dos outros? Divino e profano sempre andam juntos, o profano sempre tendo mais valor no que é dito. Queira Deus que eu esteja errado? Ops, mas não sou dessas coisas divinas. Então ambos andam juntos mesmo, e ainda mais, de mãos dadas. Não tem melhor ou pior. Também na literatura me agrada a oralidade, mais uma contradição. Deixa eu explicar, eu gosto de escrever do jeito que a gente fala, não me importando tanto com as regras de escrita, então eu gosto da oralidade na escrita, é só lembrar do grande Patativa, seus poemas escritos do jeito que ele falava.
Referente às músicas, creio que sou eclético. Tudo me agrada, não me falta nada. Quer dizer, a música brasileira me agrada, o internacional a mí no me gusta. Pra mim, toda a musicalidade brasileira me completa, não precisa eu ir pra fora se eu já tenho tudo aqui no meu país. Além do mais, não tenho ouvido pra decifrar os outros idiomas, não tenho vontade de buscar as letras das músicas estrangeiras e muito menos tenho paciência pra decifrá-las pro português. De que vale uma música se eu não sei seu significado, seu conteúdo. Então me agarro às nossas raízes.
Sou tão assim, cheio de dúvidas, mas isso não me importa, por isso que sigo Raul e vou sendo metamorfose ambulante. Mas é claro, o que eu acredito hoje, amanhã já é diferente e eu posso deixar de acreditar. Os pensamentos são tantos e tão diferentes, tão loucos.
Não sei o que acontece, mas quando entro no ônibus tudo se abre na minha cabeça, quando sento no assento, todo um mundo, mundo não que é pequeno demais, todo um universo invade meu ser. Tenho quadrilhões de pensamentos durante a viagem, é uma verdadeira viagem, no ônibus e na cabeça. Quantas dessas minhas loucuras escritas aqui surgiram no ônibus, os pensamentos vinham e de repente as idéias se juntavam, era só chegar em casa e transcrever pro PC. Agradabilíssimas essas duas viagens.
Queria escrever pouco, mas agora já foi, um monte de palavras apareceram na tela branca e um emaranhado de informações surgiu do nada, quer dizer, do tudo que é essa complexa mente sã que vos fala. O texto já foi e eu já fui...

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