Não apresse porque pode dar errado.
Não há fé que remova montanhas,
Não afete suas próprias entranhas.
Não há bala que traga a cura,
Não abala essa estrutura.
Não há calma que cure a dor,
Não acalma, procura logo outro amor.
A prece é inimiga da perfeição.
Apressa que não tem mais solução.
A fé pode machucar muita gente.
Afeto junta até quem é diferente.
A bala pode tirar uma vida.
Abala toda uma despedida.
A calma é amiga da sabedoria.
Acalma que a vida espera, guria.
Na pressa não há prece,
Na fé não há feridos.
A bala já não abala,
A calma já não acalma.
(Janderson Oliveira)
Primeiro poema feito fora dos limites de minha cidade, de meu quarto, das viagens nos buzões que rodam, rodam e rodam sem chegar a lugar algum. Poema feito no calor e quentura de Sobral, "a calma não acalma"...
Um comentário:
Só o calor de sobral pra te fazer pensar numa coisa "doida" ( no bom sentido) assim!
Postar um comentário