"Eu vi o tempo brincando ao redor do caminho daquele menino"...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Loucura consciente, lucidez insana...

A loucura e a lucidez são coisas que andam de mãos dadas dentro de mim. Sou tão lúcido que às vezes pareço louco. Sei controlar essas diferenças, sem estresse. Sei o ponto certo que separa ambas, o momento exato que cada uma deve agir. É uma loucura consciente e uma lucidez insana. É, elas são contraditórias. A contradição, aliás, é algo que me persegue, ou será eu que a persigo? Sempre são dois lados, duas faces, dois momentos, duas vidas. Eu sou contradição, às vezes sou guitarra, outras vezes violão. Um dia é calmaria, outro dia agitação. Às vezes sou todo poderoso, outras vezes sou Zé Ninguém. Um dia gosto de chuva, outro dia gosto de sol. Equilíbrio? A minha loucura é tão consciente que ao invés de eu atirar tiros de dor, eu atiro beijos de felicidade. Se você for atingido por aí, fui eu quem atirei o beijo. Se você quiser mais de perto, eu atiro à queima-roupa. A minha lucidez é tão insana que eu poderia amar apenas uma pessoa, mas eu acabo amando todas. Se você precisar de mim, me chama que eu vou. Se você quiser mais de perto, eu penso no seu caso. Louco é aquele que diz ser normal, lúcido, na verdade, é aquele completamente fora de si. E eu sou assim, tanto um quanto outro. O limite entre um e outro sou eu quem faço na minha cabeça pensante e nem Simão Bacamarte, muito menos Sigmund Freud, explicariam o que há nas entranhas de um cérebro como este que está sempre a interrogar: "loucura consciente ou lucidez insana?"...

2 comentários:

Giselle Ribeiro disse...

parece que esse texto quem escreveu foi eu... passo por isso também... gostei!

Janderson... disse...

é...então somos do msm time...Loucos Insanos, ou seria Insanos Loucos??...
Como descobriu meu blog??