"Eu vi o tempo brincando ao redor do caminho daquele menino"...

domingo, 14 de julho de 2013

Intertextualidade...

"Vai chegar um dia [...] em que todos vamos estar mortos. Todos nós. Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui [...] vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre. Houve um tempo antes do surgimento da consciência nos organismos vivos, e vai haver outro depois. E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. Deus sabe que é isso o que todo mundo faz."

(A Culpa é das Estrelas - John Green)

Carpe diem
                                                        
Nem todo dia é dia de sol.
Nem sempre o melhor vai vencer.
Nem sempre as lágrimas são de tristeza.
Nem todo ser livre tem liberdade.
Nem sempre você conhece a si mesmo.
Nem sempre as palavras dizem algo.
Nem todo coração bate feliz.

Haverá um dia que não existirá mais dia.
Nunca mais haverá o melhor.
Nunca mais uma lágrima escorrerá pelo seu rosto.
Haverá um dia que não existirá liberdade.
Nunca mais alguém vai lhe conhecer.
Nunca mais você precisará das palavras.
Haverá um dia que seu coração não vai bater.

(Janderson Oliveira) 

Nos últimos dias eu li um livro chamado "A Culpa é das Estrelas", de John Green, e enquanto estava lendo a página 19, me deparei com uma fala da personagem principal, Hazel Grace, afirmando o que coloquei na citação acima. Logo que li, me lembrei de um poema, "Carpe diem", que escrevi há alguns anos atrás (talvez em 2008) e fiquei impressionado como aquela passagem do livro explicava exatamente o meu sentimento ao escrever o poema, este sentimento de "esquecimento", onde no final, lá no final mesmo, o fim de tudo, ninguém vai ser lembrado. Por isso o nome do poema é este que significa "aproveite o dia", por isso sigo insistindo em aproveitar tudo isso aqui, cada dia de sol e de chuva também, cada vitória e cada derrota, cada lágrima de tristeza ou de felicidade, enfim, temos que aproveitar a vida, pois como já disse várias vezes aqui nesse mesmo blog, temos apenas UMA para ser vivida...

Nenhum comentário: