O maior problema do
mundo
É a mercadoria,
Mas toda hora a gente
consome,
Seja noite ou seja
dia.
Com os ouvidos, com
os olhos
Ou com a boca.
Ela nos invade a todo
instante,
Mesmo
a gente pagando grande montante.
Mesmo deixando a
mente oca,
Ela faz parte do
dia-a-dia.
Não importa quanto
reclamem,
Cada um quer a sua
fatia.
O capital
É aquele que nunca
morreu.
Ele sai do meu bolso
E também sai do seu.
Vai tudo cair
Direto no bolso do
patrão,
Enquanto o menino de
rua
Segue sem comer pedaço
de pão.
O homem é primata,
O capitalismo é
selvagem.
O
homem é que mata
Nessa traiçoeira
viagem.
Mata por dinheiro,
Mata por covardia.
Mata até mesmo de
fome,
Negando o pão de cada
dia.
O lucro é que comanda
Esse mundo sem futuro.
A mercadoria é que
manda,
Seja claro ou seja
escuro.
Consumir, comprar,
Jogar fora.
A mercadoria sempre
presente,
Não importa qual for
a hora.
Tem muitos na base
E poucos na ponta.
E no final disso
tudo,
Quem vai pagar essa
conta?
(Janderson Oliveira)
"Vender, comprar,
vedar os olhos
Jogar a rede contra a
parede
Querem te deixar com
sede
Não querem te deixar
pensar"
(3ª do Plural -
Humberto Gessinger)
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