Envolta
em teus cabelos negros,
Quantos mistérios tens para guardar?
Será que serei eu,
O sortudo que irá te desvendar?
E até mesmo que eu queira,
Será que eu ainda vou te ter?
Mesmo distantes no tempo e no espaço,
Será que o ifá irá me responder?
Quantos mistérios tens para guardar?
Será que serei eu,
O sortudo que irá te desvendar?
E até mesmo que eu queira,
Será que eu ainda vou te ter?
Mesmo distantes no tempo e no espaço,
Será que o ifá irá me responder?
Obscura talvez ela fosse.
Te liberta de ti mesma,
Mostra para todos o teu lado doce.
Vem com um brilho na pele,
Vem com um olhar radiante,
Vem como menina de um lugar incerto,
Vem como deusa de um lugar distante.
Mas ao mesmo tempo a beleza das flores.
Pode trazer tuas mágoas
Que eu vou te libertar das tuas dores.
Deixa-me entrar no teu espírito,
Te mostrar o meu valor.
Eu sou aquele que te cuida,
O que saberá te dar amor.
Me
ama em todas as redes
E em todas as camas que tiverem também.
Me encosta nas paredes
E em qualquer lugar que te convém.
No sofá, na mesa, na escada,
Onde mais queres te satisfazer?
Me afoga em teus líquidos,
Coloca pra fora o teu prazer.
Não
deixa de sentir os sólidos,
Aquece tuas mãos em minha carne quente.
Deixa-me escrever pelo teu corpo,
Feito tatuagem que muito se sente.
Se o lápis for a minha língua
E se o papel for a tua pele,
A gente passa horas nesse jogo,
Até que o gozo se expele.
Então
a gente volta para casa,
Como na fria madrugada.
Então a gente esquece do que passou
E recomeça nossa caminhada.
Então a gente esquenta novamente,
Como num paraíso mitológico.
Então a gente sente o que sentia,
Mesmo sendo tudo tão ilógico.
E em todas as camas que tiverem também.
Me encosta nas paredes
E em qualquer lugar que te convém.
No sofá, na mesa, na escada,
Onde mais queres te satisfazer?
Me afoga em teus líquidos,
Coloca pra fora o teu prazer.
Aquece tuas mãos em minha carne quente.
Deixa-me escrever pelo teu corpo,
Feito tatuagem que muito se sente.
Se o lápis for a minha língua
E se o papel for a tua pele,
A gente passa horas nesse jogo,
Até que o gozo se expele.
Como na fria madrugada.
Então a gente esquece do que passou
E recomeça nossa caminhada.
Então a gente esquenta novamente,
Como num paraíso mitológico.
Então a gente sente o que sentia,
Mesmo sendo tudo tão ilógico.
(Janderson Oliveira)
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