A gente começa com uma corda curta, que é capaz de deixar um
bem coladinho ao outro, bem juntinho mesmo, um com o coração encostado no
coração do outro. Aos poucos essa corda vai se esticando, o outro vai se
afastando, mas você vai segurando cada vez mais forte para não desprender do
outro. Independente de quão forte você segure essa corda, o que você mais quer na
verdade é manter o controle sobre o outro. Toda a falta de coragem em soltar a
corda deve estar associada ao medo de perder. Com isso, você continua ali
segurando e observando até que ponto o outro é capaz de esticar a corda.
Ei, acorda! Olha, ele já vai bem longe, mas daqui acho que ele ainda está segurando a mesma corda. Ei, acorda! Vou lá ver como ele está, mas chego lá e vejo que há muito a corda já está solta no chão, só restaram as pegadas. Ei, acorda! À toa eu estava segurando a corda com a mesma força de quando ela era curta. Às vezes, segurar machuca mais que deixar ir...
Ei, acorda! Olha, ele já vai bem longe, mas daqui acho que ele ainda está segurando a mesma corda. Ei, acorda! Vou lá ver como ele está, mas chego lá e vejo que há muito a corda já está solta no chão, só restaram as pegadas. Ei, acorda! À toa eu estava segurando a corda com a mesma força de quando ela era curta. Às vezes, segurar machuca mais que deixar ir...
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