Um terreno que lembra um espaço no tempo. Um tempo que traz
memórias antigas, muito antigas, memórias que já faz décadas. Um espaço bonito
e pueril, cheio de alegrias bobas, de brincadeiras de crianças, de aventuras
que ficaram lá atrás. Caminhos inteiros para percorrer até o rio, uma corrente
de água para pescar, arames farpados para superar, árvores com frutas para
colher, bichos cantando para nos envolver. Mistura de férias com amizades,
mistura de liberdade com medos. Vontade de correr por lá, de desbravar tanta
terra, de encontrar coisas novas. Isso tudo é o terreno, o terreno do vô, o terreno
da vó, o mesmo terreno por onde passou o pai, os filhos e as netas. Nós
passaremos, o terreno continuará lá...